A cidadania europeia (italiana, portuguesa ou espanhola) pode ser transmitida por descendência, respeitando as regras específicas de cada país:

🔹 Cidadania Italiana: É transmitida por sangue (iure sanguinis), de forma ilimitada entre gerações, desde que seja possível comprovar documentalmente a linha de descendência até o ascendente italiano (o chamado Dante Causa). A ausência de sobrenome italiano não impede o reconhecimento – o fundamental é provar a ligação por meio de certidões de nascimento, casamento e óbito.

🔹 Cidadania Portuguesa: Pode ser adquirida por filhos, netos e, em alguns casos, bisnetos de portugueses, desde que se comprove o vínculo e o interesse pela cultura portuguesa. Há também caminhos para cônjuges, companheiros e residentes legais em Portugal.

🔹 Cidadania Espanhola: A lei varia conforme o período e a situação familiar. Atualmente, a Lei da Memória Democrática permite que filhos e netos de espanhóis solicitem a cidadania, mesmo que o ascendente tenha se naturalizado no Brasil, desde que sejam preenchidos os critérios legais.

🔹 Cidadania Alemã: Pode ser transmitida por descendência (jus sanguinis) a filhos e netos de alemães, mesmo que nascidos fora da Alemanha. Em geral, é necessário comprovar documentalmente a linha de ascendência, especialmente por meio de certidões de nascimento e casamento. Cada caso pode variar conforme a época da emigração, as leis em vigor no período e se houve naturalização no Brasil.

Sim! Em geral, ao obter sua cidadania europeia, seus filhos menores de idade também podem ser reconhecidos. No caso italiano, por exemplo, basta registrá-los no Registro Civil italiano para que passem a ter automaticamente o mesmo direito.

Não. Cidadãos da União Europeia, incluindo italianos, portugueses e espanhóis, podem viajar para os Estados Unidos a turismo ou negócios sem visto, por até 90 dias, através do programa de isenção de vistos (Visa Waiver Program). É necessário apenas obter a autorização prévia via o sistema ESTA.